Como os governos usam IA para conhecer melhor os cidadãos

Escrito por Sósimo Rodríguez [Portuguese - BRA] | Oct 8, 2025 9:23:39 PM

Durante muito tempo, as agências públicas confiaram em pesquisas pós-atendimento para medir a satisfação dos cidadãos. Mas esses mecanismos tradicionais têm um limite: mostram o que os usuários dizem, não o que fazem nem como interagem ao longo de toda a jornada.

De acordo com um estudo da McKinsey & Company, o setor público ainda está atrás do setor privado quando se trata de oferecer experiências “end-to-end” que realmente satisfaçam o cidadão. As expectativas aumentaram: os usuários agora exigem serviços tão ágeis e bem projetados quanto aqueles oferecidos no setor privado.

 

Da percepção ao comportamento: dados inteligentes que transformam


Cada contato entre o cidadão e o governo — visitas a sites, atendimentos presenciais, interações por telefone — gera rastros digitais. Esses rastros se transformam em dados valiosos para entender padrões, pontos de atrito e gargalos.

Mas não basta acumular dados: é preciso transformá-los com ferramentas de Business Intelligence (BI) e análise avançada. A McKinsey destaca que a chave está em incorporar análise e previsão nos processos públicos, para não depender apenas de estudos retrospectivos.

Um exemplo poderoso: quando as agências estatais utilizam IA e regras dinâmicas para redistribuir recursos humanos em unidades congestionadas, é possível reduzir os picos de atendimento e melhorar a experiência geral.

Além disso, um estudo acadêmico da Universidade de Cornell sugere que as interações assistidas por IA, quando bem projetadas, aumentam a clareza, a cortesia, a confiança e a satisfação percebida pelos cidadãos — embora ainda seja necessário aprimorar aspectos relacionados a situações emocionais ou urgentes.


 

 

 

 

Neuro AI: a tecnologia da ACF para experiências cidadãs inteligentes

Na ACF Technologies, desenvolvemos o Neuro AI, uma plataforma voltada para governos e entidades públicas, projetada para:

  • Analisar milhões de interações em tempo real

  • Prever pontos de saturação em agências ou canais digitais

  • Sugerir ajustes automáticos de recursos ou fluxos de atendimento

  • Gerar painéis dinâmicos que visualizam tendências e anomalias

  • Integrar modelos de IA generativa para aprimorar respostas automatizadas

Com o Neuro AI, a instituição não precisa “olhar pelo retrovisor”: os dados são processados instantaneamente para permitir ações proativas.

 

 

 

Conclusão

As agências públicas não podem continuar dependendo apenas de pesquisas pós-atendimento. Para oferecer experiências relevantes, eficientes e empáticas, é necessário observar o que realmente acontece — não apenas o que é dito.

Com a combinação adequada de BI, IA e tecnologias como o Neuro AI, os governos podem se antecipar aos desafios operacionais, redistribuir recursos em tempo real, reduzir custos e, acima de tudo, gerar confiança e satisfação entre os cidadãos.

 

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