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Como os governos usam IA para conhecer melhor os cidadãos
Outubro 8, 2025
Outubro 8, 2025
Durante muito tempo, as agências públicas confiaram em pesquisas pós-atendimento para medir a satisfação dos cidadãos. Mas esses mecanismos tradicionais têm um limite: mostram o que os usuários dizem, não o que fazem nem como interagem ao longo de toda a jornada.
De acordo com um estudo da McKinsey & Company, o setor público ainda está atrás do setor privado quando se trata de oferecer experiências “end-to-end” que realmente satisfaçam o cidadão. As expectativas aumentaram: os usuários agora exigem serviços tão ágeis e bem projetados quanto aqueles oferecidos no setor privado.
Cada contato entre o cidadão e o governo — visitas a sites, atendimentos presenciais, interações por telefone — gera rastros digitais. Esses rastros se transformam em dados valiosos para entender padrões, pontos de atrito e gargalos.
Mas não basta acumular dados: é preciso transformá-los com ferramentas de Business Intelligence (BI) e análise avançada. A McKinsey destaca que a chave está em incorporar análise e previsão nos processos públicos, para não depender apenas de estudos retrospectivos.
Um exemplo poderoso: quando as agências estatais utilizam IA e regras dinâmicas para redistribuir recursos humanos em unidades congestionadas, é possível reduzir os picos de atendimento e melhorar a experiência geral.
Além disso, um estudo acadêmico da Universidade de Cornell sugere que as interações assistidas por IA, quando bem projetadas, aumentam a clareza, a cortesia, a confiança e a satisfação percebida pelos cidadãos — embora ainda seja necessário aprimorar aspectos relacionados a situações emocionais ou urgentes.
Na ACF Technologies, desenvolvemos o Neuro AI, uma plataforma voltada para governos e entidades públicas, projetada para:
Analisar milhões de interações em tempo real
Prever pontos de saturação em agências ou canais digitais
Sugerir ajustes automáticos de recursos ou fluxos de atendimento
Gerar painéis dinâmicos que visualizam tendências e anomalias
Integrar modelos de IA generativa para aprimorar respostas automatizadas
Com o Neuro AI, a instituição não precisa “olhar pelo retrovisor”: os dados são processados instantaneamente para permitir ações proativas.
As agências públicas não podem continuar dependendo apenas de pesquisas pós-atendimento. Para oferecer experiências relevantes, eficientes e empáticas, é necessário observar o que realmente acontece — não apenas o que é dito.
Com a combinação adequada de BI, IA e tecnologias como o Neuro AI, os governos podem se antecipar aos desafios operacionais, redistribuir recursos em tempo real, reduzir custos e, acima de tudo, gerar confiança e satisfação entre os cidadãos.